Concluí minha formação no CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos, em São Paulo.

Fiz parte do Núcleo de Psicanálise e Psicose, o que me permitiu atuar no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS - ITAPEVA) e integrar a Rede de Atendimento do próprio CEP. Hoje, além da clínica, participo de seminários e de grupos de estudo sobre a psicanálise e sua importância na atualidade. ​

​

Trabalho com o atendimento de jovens e adultos de qualquer idade, numa perspectiva que celebra a sessão psicanalítica como uma situação privilegiada, voltada para um saber de si, a partir do que ficou no inconsciente e que pode gerar sentimentos difíceis de serem compreendidos à luz de uma racionalidade objetiva e positiva.

​

Acredito na potência da escuta e da fala sem rubores proposta pela psicanálise. Quando alguém tem um espaço para se expressar sem medo de ser censurado, sem julgamento, sem pressa e sem a necessidade de agradar, algo transformador pode acontecer. A terapia psicanalítica é um trabalho comprometido com a subjetividade do analisando.

​

As pessoas que recebo no meu consultório chegam angustiadas, cheias de dúvidas sobre seus sentimentos e sem entender o que estão vivendo. Com o tempo, vamos construindo um lugar onde essas dores, ao serem acolhidas, podem ser elaboradas. O tempo da psicanálise é o da calma e da disponibilidade de implicar-se em sua própria história.

​

Cada um que vive o processo analítico percorre um caminho singular que se realiza em sua duração. O que se repete, o que retorna, o que parecia esquecido vai ganhando outra dimensão. Se você sente que algo te incomoda, se esse algo parece inexplicável, a psicanálise pode ser o lugar de encontro com você mesmo.